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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Entre dados e coronéis ...

... mas sem os coronéis...


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

19 de Novembro


"Auriverde pendão da minha terra
Que a brisa do Brasil beija e balança
Estandarte que a luz do Sol encerra
E as promessas divinas da esperança"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Livros



"Ó bendito o que semeia livros
Livros a mancheias
E manda o povo pensar"

terça-feira, 23 de junho de 2009

Segredos

Preciso de mim mesma então

Há sentimentos velados

Segredos guardados

Na força do cadeado

Poesia: Úrsula Avner

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Love is Blindness




Love is blindness
I dont want to see
Wont you wrap the night
Around me
Take my heart
Love is blindness

In a parked car
In a crowded street
You see your love
Made complete
Thread is ripping
The knot is slipping
Love is blindness

Love is clockworks
And cold steel
Fingers to numb to feel
Squeeze the handle
Blow out the candle
Love is blindness

Love is blindness
I dont want to see
Wont you wrap the night
Around me
Oh my love
Blindness

A little death
Without mourning
No call
And no warning
Baby...a dangerous idea
That almost makes sense

Love is drowning
In a deep well
All the secrets
And no one to tell
Take the money
Honey
Blindness

terça-feira, 26 de maio de 2009

Feito em casa II

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Feito em casa I

Janela



Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.



Não Basta - Alberto Caeiro

domingo, 26 de abril de 2009

Sombras

A luz me cansa, prefiro as sombras


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Não, Hoje não

Não, solidão, hoje não, quero me retocar
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar

Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar

Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei

Poesia: A Mais Bonita - Chico buarque

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Saudade


Tô com saudade de você
Debaixo do meu cobertor
E te arrancar suspiros
Fazer amor
Tô com saudade de você
Na varanda em noite quente
E o arrepio frio
Que dá na gente

Tô com saudade de você
Do nosso banho de chuva
Do calor na minha pele
Da língua tua
Tô com saudade de você
Censurando o meu vestido
As juras de amor
Ao pé do ouvido

Truque do desejo
Guardo na boca
O gosto do beijo...

Poesia: Palpite - Vanessa Rangel

terça-feira, 21 de abril de 2009

Flor da Pele



Ando tão à flor da pele,

Que qualquer beijo de novela me faz chorar,
Ando tão à flor da pele,
Que teu olhar, flor, na janela me faz morrer,
Ando tão à flor da pele,
Que meu desejo se confunde com a vontade de
não ser,

Ando tão à flor da pele,
Que a minha pele tem o fogo do juízo final.



Um barco sem porto,
Sem rumo,
Sem vela,

Cavalo sem sela,

Um bicho solto,
Um cão sem dono,
Um menino,
Um bandido,
Às vezes me preservo noutras
suicido.





Poesia: Zeca Baleiro (?)

sábado, 18 de abril de 2009

Eclipse


O Eclipse é poesia muda e a poesia, pintura que fala

Cassiene Silvério da Silva

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sobre a Areia Sempre Hostil


Sobre a areia, sempre hostil
à semente, ao fruto, à flor
tu, num ingente labor
mais louros dando ao Brasil,
te ergueste, simples, mas boa
provocando em toda a gente
dos aplausos o mais quente
e a mais impulsiva loa.


Sempre entregue ao teu afã,

sempre afeita ao teu dever,

tiveste a sorte, o prazer,

de dar vida suave e sã

ao povo bom, cuja história

se alindou bem no teu seio,

esse farto e puro veio

de tudo o que importa em glória.


Seja sempre o teu porvir

todo paz, e luz, e amor,

sem que lhe falte o calor

que nas almas faz surgir

afeto ardente ao Direito

aos preceitos da Igualdade

aos ditames da Verdade

e de tudo o que é perfeito.



Terra de Tamandaré,

Porto Alegre, Netto e Dias,

Tens valor, tens rija fé,

tens fecundas energias

Canção de Outono


O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida...
Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
de carícia a contrapelo...
Partir, ó alma, que dizes?
Colhe as horas, em suma...
mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte alguma!

Mário Quintana

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Poesia Crua

As vezes o texto choca e as rimas cortam, é assim também com imagens.

Pompéia era uma cidade de veraneio do Império Romano, situada cerca de 22km da atual Nápoles, na Itália. No dia 24 de agosto do ano de 79 d. C., o Vesúvio, temperamental como todos os vulcãoes resolveu entrar em erupção. A príncípio os habitantes devem ter pensado: "ih... outro terremoto, que saco", ou olharam o vulcão e disseram para si mesmos: bah, não dá nada... isso não é sério. Mas era. Dessa vez era.

A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, e a manteve oculta por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga

A arqueologia é humana. Retrata, descobre seres humanos, que viveram, que amaram, que choraram, sofreram e por fim, morreram.
Através das imagens podemos tocar seu medo, podemos ouvir seus gritos, e suas preces .

Semeador de Estrelas

O semeador de estrelas é uma estátua que está em Kaunas, Lituânia. Durante o dia pode até passar despercebida.

Um bronze a mais, herança da época soviética.
Sim, durante o dia não é muito diferente de tantas outras estátuas, e nem faria jus ao nome, porque semear estrelas, seria mesmo à noite.


Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu título.
Com a escuridão seu nome passa a fazer sentido.